Contra tudo o que sinto na minha pele
Apesar das decepções que trago comigo
Com o esperma quente das noites de sexo
Risco meu coração com a crença de que os homens são bons
E apesar da sua ambivalencia, da sua eterna adolescência,
Vale a pena Viver.
Com os olhos presos no céu
Vejo figuras carimbadas nas nuvens.
Minha pele se arrepia
Já não sou mais criança
A menina que provoca minhas reações me faz perceber
Já não sou mais criança
Preciso parar para crescer
Não deveria mais ostentar ilusões
No entanto, elas insistem em m perseguir à noite, quando, suado, não consigo dormir.
Ou na garatuja em que se transformaram meus versos, depois da minha consciência
De que existo, logo penso… Até quando for possível.
Luiz Cláudio Jubilato