Da afeição e doçura
Venho beber nos templos modernos
São edifícios sem vitrais, sem incenso
São lugares escuros, marginais
Antros para loucos
Para poucos
São templos insanos
Peripécios
Os bares secretos onde bebo saudades
Nestes tempos memoráveis
Moderno demais para estar lúcido
Saudoso e em pranto para estar morto
Desnudifico-me e puro fico
Em paz comigo
Em tempo….
Nos templos modernos….
Paul Degas