HÁ HORA DE OS TRAPALHÕES MOSTRAREM A SUA CARA

(O BOCA DO INFERNO – ESTE NÃO É O BRASIL)

É uma vergonha: O Brasil em que esses candidatos vivem e apregoam, não é o país em que vivo. Dilma, na sua propaganda, vê o Brasil de cima, da porta de um avião. Emblemática imagem.

É uma vergonha: Os partidos usarem descaradamente a imagem de Eduardo Campos para pegarem carona no voto de “comoção”, como é característico desse país repleto de cidadãos “papel higiênico” – aceitam tudo. Daqui a pouco aparecerão os “self” da presença de cada candidato perto do caixão ou dando “beijinho no ombro” da viúva.

É uma vergonha: os candidatos a presidente fazerem propaganda eleitoral numa entrevista em horário “pobre”. Podem-se questionar as perguntas de William Bonner, agora engolir os candidatos que falam o que querem mas não respondem as perguntas de forma clara. Ninguém merece.

É uma vergonha: os candidatos falarem numa linguagem empolada para que os seus pares entendam, político faz propaganda pra político. O povão que se “lasque”. Dane-se se entende ou não.

É hora dos maiores comediantes do Brasil mostrarem suas caras. E nós olharmos não o que eles dizem, mas o que eles não dizem.

 sexta-feira, 05 de setembro de 2014

RETRATOS DO BRASIL TIRIRICA

(O BOCA DO INFERNO – Antes das eleições; depois, não quero nem ver)

Vou retomar um tópico de um artigo que escrevi há quatro anos: Tiririca foi eleito com a maior votação destinada a um deputado em São Paulo. Diziam que ele era autêntico. Ele “detonará” a Câmara dos deputados – diziam. Quatro anos depois, ocorre algo estranho: não aparece nem um, nem unzinho, eleitor dele na minha frente, de um lado, do outro…
Sua eleição foi fruto do famoso voto de protesto. Esse tipo de fenômeno tipicamente brasileiro é como cuspir pra cima, mas permanecer embaixo com a cara voltada para cima. Quatro anos depois, o palhaço deitou, rolou e se lambuzou com o pudê. O pudê vicia. Ele amou.
Tiririca apareceu em todos os veículos de comunicação com cara de enojado. Disse que só há político safado, que abriria mão do mandato, não disputaria o próximo pleito, mas tchan… tchan…tchan… Eis que surge de novo o palhaço, palhaço.
Esperto demais, fez campanha antecipada. De bobo, Tiririca não tem nada. Aprendeu, e como aprendeu, com seus pares. O agora deputado vestiu fantasia de palhaço para ser reeleito. Não precisa mais, já faz parte da palhaçada.
Qual a grande diferença entre os políticos de carteirinha e o Tiririca? O segundo era um palhaço, de circo de lona, diga-se passagem, profissional. Agora, assumiu uma dupla personalidade: pratica todo tipo de palhaçada, em todo tipo de circo, profissionalmente. Ora pintado de deputado, ora pintado de arrivista.
E nós, eleitores, com cara de tacho, platéia circense, compramos a entrada nas mãos do cambista. O policial nos obriga a entrar no picadeiro. Assistimos ao espetáculo, doidos para que ele acabe rápido.

Não desisto do Brasil. Não desistam também. Protestem, mas não pelo voto: a vítima será você mesmo. É como o fumante que abandonou o vício, mas, depois de quatro anos, resolveu retomar o uso da droga para castigar quem o reprimia ou não o compreendia. Quem é a vítima o preso ou o carcereiro?

Em sã consciência, apesar de tudo, não desisto do Brasil. Desesperadamente, desejo que ele não desista de mim.

 sexta-feira, 05 de setembro de 2014

DEBATE OU DETAPA?

DEBATE ou DETAPA?
(O BOCA DO INFERNO – AGORA À NOITE)

Não sei por onde começar, muito menos acabar. Se pela cara de pau do marqueteiro ou maquiador Aécio Neves. Se pelas estatísticas destrambelhadas da Dilma. Se pela colisão da Marina, em que os mesmos continuarão onde estão.
O PT não cumpriu promessas de campanhas passadas e não consegue explicar a nau sem rumo atual. Governo Botox. Parece uma espécie de cacoete: não sei, não vi, não li, não ouvi… Pior, não tem culhões para tirar do congresso figuras bastardas como: Renan, Sarney e corja.
O PSDB fez um péssimo governo entreguista com Fernando Henrique vendendo empresas estatais no meio de uma monstruosa crise mundial. O BNDES deu dinheiro a fundo perdido a quem quisesse se tornar dono de uma estatal, já subvalorizada. Não tem culhões para governar sem o PMDB.
PSB vive um momento único. Partido partido não tem programa de governo definido, muito menos união. Não tem como governar sem PT, PSDB e PMDB. Voto de comoção não dura quatro anos.
Uma bússola, por favor.

 sexta-feira, 05 de setembro de 2014