NÃO É GOZAÇÃO, VEM ELEIÇÃO POR AÍ

 

(O BOÇA DO INFERNO – PENSANDO EM PEGAR EM ARMAS)

 

Os “bem intencionados”? Os politizados? Os caras de pau afirmam, sem nenhum constrangimento: “Seu voto é a sua arma, use-o com consciência e inteligência. Escolha o melhor candidato e vote pelo bem do BRASIL”. Ou não temos candidatos bons, ou não temos consciência ou não temos inteligência ou não temos nenhum dos três. De posse dessa arma, praticamos suicídio coletivo. Usamos a arma com o cano voltado para o céu: o céu da boca.

Lembram: “Abaixo a corrupção?” Passeatas, mortes. Elegeram o Renanzinho Canalheiros para governador, no primeiro turno, o Fernando Collor e coisas obscenas do tipo. Aí, você diria, ingênuo leitor: “Mas, o clã Sarney foi derrotado”. Vitória da democracia. Derrotado? Nada. Esperto. Sir Ney é muito esperto. Deixou a bucha de canhão nas mãos da oposição. Como aquilo lá ficou ingovernável, a oposição será culpada pela bagunça e nunca mais voltará ao poder. Bela jogada. A oposição? caiu. Caiu na esparrela.
Agora, ironia das ironias, as eleições nos colocam, de novo, o trabuco na ponta do dedo. Então lhes pergunto com um riso carregado de perdigoto: O que eu faço no dia 26? Escolho quem rouba menos? A suja ou o mal lavado? A dona do botox ou o galã de rodoviária? O que o PSDB não fez em Minas Gerais nem em São Paulo ou o que o PT fez com o Brasil? Quem melhor salvou os amigos da cadeia ou quem fez os melhores conchavos para não ir para a caldeia?
Se 0,5% do que se publica nos veículos de comunicação desse país tiver um pingo de verdade, como é que Aécio e Dilma estão soltos? Como não habitam uma cela naquele presídio de nome pitoresco: a Papuda? Perto deles, Paulo Maluf é um anjinho. Ou, pelo menos, mais chique: é a Interpol que está atrás dele.
Se Maluf não pode sair do Brasil, porque será preso pela Interpol, então, seja qual for o vencedor da eleição, o avião presidencial não poderá decolar. Praticaremos diplomacia por teleconferência. Brincadeira? Aécio e Dilma são acusados de malversação do dinheiro público, não apurar, claramente, processos contra seus respectivos “mensalões”, dentre tantas outras coisas publicadas até no Facebook.

 sexta-feira, 24 de outubro de 2014

NOSSO PESCOÇO, A CORDA, ACORDA BRASIL

(O BOÇA DO INFERNO – ESPERANDO A QUEDA DO CADAFALSO)

Raivosos cabras eleitorais e fiscais da natureza deste nosso país varonil.
Neste domingo, com um dedão em riste, estupraremos este tal de Brasil.

Primeiro: Quero saber onde está a bússola? Se vamos pular num mar de merda pelos próximos quatro anos. Sem bussóla, não dá. Temos de arrumar motivos para poder acusar e reclamar.

Segundo: Quem são os marqueteiros Frankenstein geniais criadores desses monstrengos: Dilmécio e Aedilma? Do PSPT e do PTDB? O primeiro gera ojeriza; o segundo, diarreia. Os dois acoplados fabricam vômito aos borbotões.

Terceiro: Quem foi o palhaço que pintou de verde aquele CONFIRMA naquela URNA? VERDE não devia ser a cor da esperança? DEDO INDICADOR não deveria indicar o caminho?

Quarto: INDICADOR é simbólico? Indica a nossa dor. SINAL VERDE não abre a passagem? O barqueiro aceitará dólares e/ou euros pra nos atravessar pelo inferno da corrupção? URNA não é aquele objeto feito para carregar os restos dos mortos? Suprema ironia: os mortos-vivos compram a passagem para surfar na merda.

Quinto: Por que deixamos que tudo chegasse a esse ponto? Dois cãesdidatos raivosos, acusando, não sem razão, um ao outro, de corrupção. Nunca vi um tribunal eleitoral ter de apartar uma briga pelo osso, em que um estapeia o outro para guardar posição.

Sexto: Por que não chamam o Dana White para comandar esse MMA? “Pirulito que bate, bate/ pirulito que já bateu/ quem bate em mim é ela/ quem bate nela sou eu”.

Sétimo: Não quero levantar suspeitas infundadas sobre a lisura do nosso eletrônico processo eleitoral, mas que não confio nesta urna, não confio, não.

 sexta-feira, 24 de outubro de 2014

PARA DIRIMIR ENGANOS

(O BOÇA DO INFERNO – COM LUVAS DE BOX ABAIXADAS)

Tenho o péssimo hábito de estudar política e, principalmente, a “politicagem” no Brasiil. Sou contra essa história de que o Brasil é pobre, é vítima de seja lá do que for. Detesto essas afirmações ridículas e alienantes: gosto, política e futebol não devem ser discutidos jamais.

Não escrevo artigos de quatro em quatro anos. Quem lê meus artigos, sabe que o faço semanalmente. Estão todos no meu blog, no meu perfil no Facebook, em jornais e revistas. Já fui petista, já não o sou desde a primeira eleição do Lula. Nunca fui lulista.

Os partidos, sejam quais forem, têm projetos para se perpetuarem no poder, não para melhorarem o BRASIL. Sou contra a reeleição, ao uso da máquina administrativa em favor do candidato.

Leio diversos veículos de comunicação, quase todos os dias, pois dou aulas de redação. Estar atualizado é minha “obrigação profissional”.

Creio no fato de que a brasa está eternamente acesa, dólares e/ou euros compram sardinhas aos milhares. Quem tem a ferramenta na mão, puxa cada uma para o seu lado, por isso acuso alguns problemas que considero seríssimos:

1. Nosso processo eleitoral é uma vergonha. Todos os presidenciáveis prometem a “reforma política”, mas, como perderiam a maioria no Congresso, não a fazem. Preferem a velha política de “conchavos”. Negociatas.

2. O eleitor só acorda, de quatro em quatro anos, para o processo, portanto se concentra nos “caudilhos” e “salvadores da pátria”. Vota nas pessoas e não nos programas partidários, se é que algum partido tem algum. Se buscasse se informar sempre, teria argumentos, não sairia “metendo o pau” a torto e a direito. Meteria o pau em si mesmo. Eleição não acaba no voto. A maioria nem lembra em quem votou no último pleito. Grande parte parte para o “voto de protesto”, uma burrice extrema, pois ele será vítima da incompetência “do palhaço”. E ainda se acha “fera”. Votou consciente. Exime-se de qualquer problema.

3. Em toda eleição, por culpa nossa e de geniais marqueteiros, criamos monstrengos: sapo barbudo x salvador pátria, BandAécio x BandDilma, como se o presidente “mandasse” em alguma coisa. A discussão é movida pelo ódio (acusações) e não pela consciência crítica (propostas de governo). O eleitor se engaja nisso, portanto são espalhados boatos em cima de boatos. Fica todo mundo perdido. Achando–se consciente, espalha boatos, para se mostrar engajado, sem checar a sua veracidade.

4. Poucos pensaram, antes da eleição, no deputado e / ou senador no qual votariam, portanto há várias distorções: as “manifestações” pediam mudanças, contudo foi eleito o congresso mais conservador dos últimos 20 anos. Os mesmos, acusados de corrupção, lá estão e ainda elegeram parentes para cargos públicos: Bolsonaro e Bolsonarinho, Renan e Renanzinho, Barbalho e Barbalhinho, Sarney e Sarneyzinho….

5. O eleitor se esquece de que o presidente é “refém” do Congresso e das “lideranças” partidárias e dos lobistas e dos contribuidores das campanhas.

6. Quem tem a faca e o queijo nas mãos, é o PMDB. É a famosa eminência parda.
Diante de uma iminente perda da eleição, Sir Ney desceu o pau no PT e estendeu a mão ao PSDB. Seja qual for o governante, o PMDB é governo. Toda vez que o partido não consegue cargos, ameaça pular fora do barco. Aí, bom! Aí vence a queda de braço.

7. Brasileiro não é cego, é vesgo. Dilma e Aécio, se forem tão corruptos, como afirmam, deveriam estar presos e não disputando a eleição para o cargo mais importante do país.

8. Para finalizar: cada um defendeu “seus amiguinhos” (não apuram nada, se o sujeito fizer parte da “patota”). Cada um é financiado por grandes empreiteiras (quem tem o cimento nas mãos e na alma, realmente manda no psís. É só contabilizar o envolvimento delas na quantidadede escândalos no país). Cada um carrega consigo o seu “mensalão”.

Poderiam ser 1000 considerações, mas é praxe, no Facebook, grande parte dos leitores, darem atenção apenas a textos curtos.

 sexta-feira, 24 de outubro de 2014