AMNÉSIA DIGESTIVA
(O BOCA DO INFERNO – 9/2/1014)
O Brasil é um país engraçado. Ouve, cheira e vê completamente mudo. Crê que Deus é brasileiro. Isso explica tudo. Ainda não cansou de ver os “safados” de todas as estirpes usando-o como escudo.
Parece gozação, mas não é: Henrique, José, Eduardo, Pafúncio… Nem sei mais, nem ele sabe mais, o tal Pizzolato, condenado no “escândalo do mensalsão”, candidato a ser mais um hóspede no presídio da PAPUDA (vai ter nome sugestivo assim lá no Congresso Nacional!!!) fugiu do país, embaixo das sobrancelhas das competentíssimas otoridade federais, com a cara mais limpa e um passaporte falso de um morto. A INTERPOL foi acionada, os carabineire também, só não acionaram a polícia brasileira para não atrapalhar as investigações. Depois de um joguinho de “gato e rato” ou de “pega ladrão”, como queiram, Pizza, poderíamos dizer assim, porque é assim que vai acabar, foi preso. Já milionário o Pizzaiolo do PT, não pelo crime pelo qual foi condenado aqui e sim porque entrou na Itália com o passaporte falso do irmão morto.
Quanto tempo ficará preso? Ninguém sabe. Será extraditado para o Brasil? Provavelmente, não. Ele já disse e redisse, ao juiz, que não quer voltar só Brasil, porque não teria julgamento justo. Mas, ele já não foi condenado? Ou estou doido?
De pirraça, a Itália não o entregará ao Brasil, porque o nosso ex-presidente Lula se recusou a entregar “uma alma boníssima”, o companheiro Césare Battisti, responsável por livrar, com algumas bombas, as pessoas incomodadas com o “peso” da vida, às “otoridades” italianas. Esse vive bem demais aqui nessas plagas.
Fosse eu o Pizzolato, esqueceria essa bobagem de o mundo apelidar as prisões brasileiras de “sucursal do inferno” e viria para o Brasil. Aqui tiraria um “sarro” nos agentes da ABIN (ainda acho que essa é a sigla que armazena nossos bravos agentes secretos), que não o pegariam nunca, como ocorreu com o Cacciola. Faria um “mea culpa”, para obter redução da pena e aproveitar a fama.
A Papuda, agora, é a sucursal dos camaradas do PT. Só não pode se esquecer de entrar no hotel com o punho cerrado e o braço esquerdo esticado para não perder o apoio da militância. Diria que estão fazendo um complô contra você, sabe-se lá por que. Todo mundo engole isso. Mas deixaria, pelo menos, duas lágrimas escorregarem na frente das câmeras de tevê. Isso é lei. Em seguida, começaria uma campanha de doações para pagar a conta (já que mentiram sobre a sua fortuna na Itália, Suíça e Ilhas Caimã) via internet.
Tenho certeza de que os chefes da lavanderia doariam, para a sua causa, alguns milhões. Aí, para mostrar que é um bom rapaz, doaria míseras sestas básicas a um bando de miseráveis do bolsa alguma coisa, prestaria serviços à comunidade e ainda poderia “trabalhar” como consultor internacional no partido da presidenta, vir tirar um ronco de noite no “presídio”, enchendo o copo com uma pinguinha, para não macular a honra do chefe.
Não será a “noiva” na primeira noite, em cana, defendido que será pela quadrilha dos camaradas, e ainda poderia tomar seu banhozinho de sol, sem ser incomodado pela Interpol às margens do Lago Paranoá.
NÃO VOMITOU AINDA, CARO/A AMIGO/A. GARANTO QUE É MELHOR DO QUE “EM FAMÍLIA”. VOCÊ VAI SE DIVERTIR, MAS NÃO VAI GOSTAR. FORÇA! AGUARDEM O PRÓXIMO CAPÍTULO.