AMNÉSIA CRÔNICA
(O BOCA DO INFERNO 8/1/2014)
O povo brasileiro, sua doença crônica, é a amnésia destilada, aguardente pura. Não adianta nenhum remédio, burrice histórica não tem cura.
Dilma Rousseff, digníssima presidenta, legitimamente eleita para governar uma “democratura” chamada Brasil, solenemente ignorada pelos seus pares, devido ao seu discurso viciado, na Conferência de Davos, fez uma travessura: resolveu brincar de “esconde esconde”. Seu destino original, sem gozação, era visitar o “guia genial dos bolivarianos”, seja lá o que isso signifique, dos grandes líderes populistas da América Latrina, de repente, não mais que, de repente, resolveu dar uma paradinha, como quem não quer nada, em Lisboa. A bordo do avião presidencial, seu séquito de 45 puxa sacos a quem chamamos estupidamente de comitiva, achou fantástico, afinal chafurdar com os impostos pagos pelo populacho não seria novidade nem para o populacho. Era para ser segredo. Segredo? Não é possível tamanha ignorância da nossa cacique máxima! Alguém já viu um segredo guardado entre 45 pessoas? Só ela. Mas, o que esperar de uma presidente que escolheu um ministro chamado Mantega, para tomar conta do meu, do seu, do nosso mísero dinheirinho? Alguém já viu uma presidenta, com sua comitiva, chegar a um país, sem as autoridades desse país saberem? Todo mundo tem um amigo que tem um amigo. Será que ela não sabe? Há essa corja!!! Essas pestes de jornalistas e paparazzos!!! Espalham-se pelo mundo como praga e não fotografam apenas artistas em posições constrangedoras. São maus. Muito maus. Costumam pegar esbanjadores do erário visivelmente alterados por causa de um bom Barca Velha. Se foi isso que ocorreu, ela deu mais um atestado de incompetência ao nosso glorioso Itaramati que adquiriu o sábio cacoete do ex-presidente: não sei não vi… Pior ainda, se é que é possível. Sua Alteza se hospedou no hotel mais luxuoso da cidade. Comeu num restaurante cinco estrelas certificado pelo Guia Michelin. O séquito, lógico, ficou agrupado em outro hotel, um pouco menos cinco estrelas para não dar “na pinta”. Quem pagou a conta? Segundo, Dilma: Eu mesma. Se pago a minha conta, ninguém tem nada com isso. “Não é bem assim cara pálida”. Com o que percebe todo mês, nossa presidenta deveria ensinar ao seu humilde povaréu (já que o Brasil é um país tão pobre que o povinho precisa até de bolsas governamentais para tomar “umazinha” para se esquecer da própria miséria) onde e como aplica seu parco, mas rentável dinheirinho. Nós, pobres mortais, só comemos em restaurantes com estrelas se as cadeiras estiverem na calçada.
SE VOCÊ NÃO MORREU DE RAIVA NO TlEXTO ANTERIOR, VOU CONSEGUIR, NESSE TEXTO, AUMENTAR SUA INDIGNAÇÃO. SE VOCÊ SUPORTAR OS PRÓXIMOS 999.