• sábado, 17 de setembro de 2011

O Criar – Sistema de Ensino de Língua Portuguesa – em parceria com o site Virando Bixo e a Fnac RibeirãoShopping, realizou neste sábado (17), a Oficina “Como se preparar para o ENEM”, com o professor de Língua Portuguesa, Luiz Cláudio Jubilato, no espaço da Fnac, em Ribeirão Preto.

Jubilato mostrou como é a estrutura da prova e deu dicas para que os estudantes se saiam bem no Exame Nacional do Ensino Médio. Especialista em vestibulares, o professor e diretor do Criar, acompanha as mudanças implementadas pelo ENEM desde sua criação e apresentou aos estudantes sua tese de que o exame é previsível.

“A oficina funcionou como um treino para os participantes, pois analisamos em conjunto questões de Língua Portuguesa e redações propostas na prova em anos anteriores”, explica o professor que também citou alguns possíveis temas que aposta para a Redação do próximo ENEM, a ser realizado nos dias 22 e 23 de novembro.

Assuntos como O Melhor do Brasil é o Brasileiro, O Preconceito Linguístico, União Civil entre Homossexuais, Bullying, Poder da Tecnologia, Preconceito Linguístico, Gravidez na Adolescência, Juventude e Drogas, Livro Digital x Livro Impresso, Eliminação de Fronteiras e Criação de Fronteiras, entre outros, foram propostos pelo professor na oficina, de forma a despertar o raciocínio e a argumentação dos estudantes  para a prova.

Segundo Jubilato, o ENEM costuma reciclar temas já trabalhados em exames anteriores. A maioria das provas já discutiu assuntos ligados ao meio ambiente ou outros relacionados à participação social.

Outro alerta do professor foi quanto à associação de assuntos que o ENEM costuma fazer na prova de Redação. Ele destacou que quando o exame propõe um tema deste tipo, deve-se manter a correlação na argumentação . “Por exemplo, num tema como “O desenvolvimento sustentável e o modelo de consumo” não vale falar de um dos tópicos de forma separada. É preciso relacionar os dois”, explicou.

O tema da Redação do ENEM pode ser apresentado com uma afirmativa ou uma interrogação. Como exemplo, o aluno pode se deparar com uma pergunta como: As Olimpíadas e a Copa do Mundo podem transformar o Brasil?. “Neste caso, o estudante precisa responder à questão. É necessário dar também sugestões, como por exemplo, readequação de instalações ou construção de instalações novas. Outra dica é ainda fazer uma análise se, de fato, precisávamos destes eventos de grande porte. Será que os dividendos compensam os esforços?”, indagou ao grupo.

O professor ressaltou que a prova de Redação tem peso maior e é eliminatória e ainda indicou que os alunos utilizem a leitura e se atualizem com conteúdos que são diariamente trabalhados na grande mídia. Na ótica dele,  uma melhor preparação pode ser obtida com aulas de Filosofia e Cultura Geral, o que pode fazer a diferença na hora da prova.

Com duas horas de duração, o evento teve entrada gratuita e faz parte do ciclo de bate-papos promovidos pelo Criar, Fnac e o site Virando o Bixo. O próximo encontro será no dia 18 de outubro com a Oficina de Redação para Unicamp, Fuvest e Unesp, a partir das 19h, com o professor Luiz Cláudio Jubilato.

Confira aqui temas que já caíram na Prova de Redação do ENEM:

• 1999 – Cidadania e participação social.
• 2000 – Direitos da criança e do adolescente:como enfrentar esse desafio nacional?
• 2001– Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?
• 2002 – O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita?
• 2003 – a violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo?
• 2004 – Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação?
• 2005 – O trabalho infantil na realidade brasileira.
• 2006 – O poder de transformação da leitura.
• 2007 – O desafio de se conviver com a diferença.
• 2008 – Relevância da região amazônica para o meio ambiente e para economia brasileira, menciona também a “máquina de chuva da Amazônia”.
• 2009 – O indivíduo frente à ética nacional.
• 2010 – Trabalho na construção da dignidade humana.