Tem-se discutido muito sobre o capitalismo, globalização e os recursos midiáticos utilizados por estes atualmente. A televisão é o principal, e muitos acreditam que a famosa caixa cheia de informações só serve para alienar, influenciar - principalmente por meio das propagandas - e "emburrecer" a massa. Mas seriam nossos televisores voltados predominantemente a isso?
Ligar a tevê após um dia de trabalho ou estudo significa entretenimento, este gerado por qualquer coisa que esteja passando. Na maioria das vezes, interessamo-nos por algo após passar por meia dúzia de canais, ou ainda ficamos pulando de um em um feito máquinas desgovernadas. O televisor aparenta trazer descanso à mente, não precisamos refletir e questionar, apenas assistir.
É daí que surge a tal manipulação; enquanto "descansamos", absorvemos milhares de informações inúteis como o que acontece de tão importante no cotidiano dos artistas ou que roupas devemos usar na próxima estação. Ficamos a par da vida dos BBB’s e vibramos com os programas de auditório; é só observar uma criança vendo televisão às vésperas do Dia das Crianças: ela, atenta, falará pelo menos três vezes "mãe, eu quero" ao observar as propagandas de brinquedos.
Todavia, a televisão não é somente "telelixo", existem centenas de canais "prestáveis" e com conteúdo bom para todos os interesses, apesar da maioria destes estarem nos televisores a cabo. Documentários, canais de música, esporte e filmes são alguns deles; são como a "fruta dentro da casca", o conteúdo bom por trás da película das influências e da alienação.
É claro que é mais fácil interessarmo-nos por qualquer bobagenzinha que esteja passando. Mas buscar uma fonte de entretenimento que realmente nos propicia interesse e amplia nossos conhecimentos ao invés de nos retroceder é muito mais prazeroso e não gasta nosso dinheiro com supérfluos. Não precisa ter tevê a cabo ou ficar vendo jornais loucamente na tevê aberta, se nada realmente te agrada nesse meio, vá ler um livro!